Pensando no diagnóstico como um processo através do qual podemos perceber e caracterizar sintomas, necessidades, habilidades e competências para, em seguida, definir as estratégias adequadas para intervenção. Este processo se torna mais eficaz à medida que profissionais de diferentes formações se integram a ele. A visão que cada área propicia é enriquecedora e possibilita maior percepção das diversas demandas do indivíduo.
Qual a importância do professor nesse processo?
A contribuição do professor é essencial para uma boa avaliação diagnostica. Veja bem: o professor com uma boa observação terá informações importantes, que podem dar ao profissional clínico uma visão ímpar da atuação social e cognitiva do indivíduo em situação de aprendizagem formal e em situações de interação social. Portanto, o profissional clínico que não valorizar a riqueza de observação a ser transmitida pelo professor, estará perdendo muitos dados de vital importância.
Quando pensamos em alunos com dificuldades de aprendizagem, estamos tratando de todo processo de ensinagem. E o professor tem como papel principal conduzir o processo de ensinagem, considerando a demanda daquele aluno específico. Então, sem a participação efetiva do professor, tanto no diagnóstico quanto na intervenção o alcance da ação psicopedagógica fica muito reduzida.
Qual a importância da família nesse processo?
Como parte importante da constituição do sujeito a família, sem duvida, passa a ser uma faceta muito importante neste processo.É inegável que a família deve ser vista como parte do problema e também como colaboradora do processo. São dois olhares simultâneos que devem acontecer.
Os sintomas que o indivíduo apresenta normalmente têm uma função em sua constelação familiar. E, muitas vezes, esta função precisa ser revista e cuidada para que o indivíduo possa elaborar suas questões. Portanto a expectativa de atuação que a família tem, muitas vezes gera o sintoma e a mudança destas expectativas pode ajudá-lo a superá-lo.
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